quinta-feira, 2 de abril de 2009

MAESTRO HÉLIO RAMOS


Era filho de Alexandre Ramos, irmão de Anacleto Ramos, portanto, sobrinho de Anacleto Ramos. Sua amizade com a família Braga era muito grande . Foi padrinho de casamento de Newton Braga e em algumas crônicas de Rubem Braga ele é citado com muito carinho. Certa vez , Rubem enviou-lhe uma carta dizendo da emoção de ter ouvido uma de suas composições durante a guerra , tocada na rádio local, quando correspondente no exterior, e isso muito emocionou Hélio Ramos também. Foi escolhido pelos irmãos Braga, Newton e Armando, para trabalhar como impressor no jornal Correio do Sul , desde a sua fundação em 30-06 -1928, função que ocupou até sua aposentadoria, no jornal cachoeirense que mais tempo ficou em circulação. Dizem seus familiares que os textos de Newton para o jornal eram manuscritos e somente Hélio Ramos sabia "traduzi-los". Quase não dependia dos olhos para acertar as letras, o que fazia mais pelo tato, em razão da sua familiaridade com as mesmas. Hélio Ramos era amigo e compadre do Semprini, um dos sócios da Tipografia Semprini fundada em 1925 , onde foi impressa a "Cantiga do Cachoeirense Ausente" em 1939. Música de Hélio Ramos e letra de Newton Braga. Sua formação musical vem provavelmente do Professor Arnulfo Mattos, da Banda do Exército , da Estrela do Norte e Lira de Ouro, mais tarde da 26 de Julho. Foi professor de música no "Colégio Cristo Rei" e fundador , professor e regente do conjunto instrumental Hélio Ramos , fundado em 1960 , na Igreja Presbiteriana Central. Antes porém , tocava nos bailes do Caçadores C. Clube, como exímio clarinetista. Hélio Ramos, foi um dos maiores músicos de Cachoeiro, tanto na execução de instrumentos de sopro, como compositor, professor, e escritor de música, o que fazia com perfeição.

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