Athayr Cagnin, poeta e trovador, nasceu no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo, em 20/11/1918, filho dos imigrantes italianos Urbano Cagnin e Josefa Volpato Cagnin. Fez o curso primário no Grupo Escolar "Bernardino Monteiro" e o secundário em exames de madureza no Externato "Pedro II ", depois de ter passado pelo Ginásio "Pedro Palácios" e "Instituto Popular", do professor João de Barros. Formado em Odontologia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Vitória, iniciou suas atividades profissionais na cidade da Serra-ES, transferindo-se posteriormente para Cachoeiro de Itapemirim. Iniciou-se nas letras ainda muito jovem, colaborando nos jornais e revistas do Estado do Espírito Santo. Foi nomeado professor catedrático do ensino secundário pelo Governo do Estado do Espírito Santo, após ter sido aprovado com distinção em concurso público de títulos e provas. Em outro concurso realizado em 1965 conquistou o 1º lugar na cadeira de "Ciências Físicas e Biológicas ( 2º ciclo) do Liceu "Muniz Freire", do qual também foi Diretor. Agraciado com o título de "Professor Emérito" da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Madre Gertrudes de S. José" pelos relevantes serviços prestados à entidade. Ex-membro do Conselho Estadual de Cultura, ocupa a cadeira n.02 da Academia Espírito -Santense de Letras, que tem por patrono Graciano dos Santos Neves e a cadeira n. 06 da Academia Cachoeirense de Letras que tem por patrono Narciso de Araújo. É também membro do Instituto Histórico e Geográfico de Cachoeiro de Itapemirim.
Publicou:
O aparelho fonador e a articulação dos fonemas" (tese de concurso) 1948 "Seixo rolado" ( poesias) -Frangraf, Cachoeiro de Itapemirim- 1982 "Cantigas em quatro linhas" - trovas - Gracal Gráfica & Editora, Cachoeiro de Itaperimirim, 1996 Participou das antologias "Trovadores do Brasil" e "Nossas Poesias", de Aparicio Fernandes. e de "A Poesia Espírito-Santense no Século XX", organização, introdução e notas de Assis Brasil, 1998 Meus poemas teus - 2001 Poemas rimados (inédito) Ainda o soneto (inédito) FONTE: Torta Capixaba II, poesia e prosa. 1989
Nenhum comentário:
Postar um comentário