O Frade e a Freira, são formações rochosas de granito localizadas em Itapemirim, cujos municípios limítrofes são: Cachoeiro de Itapemirim, Rio Novo do Sul e Vargem Alta. Está localizado no sul do estado do Espírito Santo, Brasil. Pode ser visto a partir da rodovia BR-101, no trecho de Vitória à divisa com o estado do Rio de Janeiro.
Atualmente o Parque Municipal Frade e a Freira tornou-se Monumento Natural Frade e Freira.
Beleza e mistério também numa montanha de granito, de 683 metros de altitude. A pedra do "Frade e a Freira" é um daqueles lugares que é impossível ignorar. O nome da pedra teve origem no formato, que lembra a imagem de um frade e uma freira, de frente um para o outro, como se estivessem conversando, ou, simplesmente se olhando. O monumento fica numa região que compreende os limites entre os municípios de Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim, Rio Novo do Sul e Vargem Alta. Fato que há anos tem motivado um impasse entre eles. Cada um reivindica para si, o direito de ser o dono da área onde a pedra está localizada. Polêmica à parte, o que chama mesmo a atenção, é a paisagem encantadora das duas montanhas germinadas. Um dos principais cartões postais do Espírito Santo. E não é só a beleza que seduz capixabas e turistas. A pedra deu origem a uma lenda. Um frade e uma freira teriam se apaixonado. Como não podiam se entregar a esse amor, pois deveriam dedicar suas vidas a serviço de Deus, os dois teriam sido transformados em pedra, eternizando o amor entre eles. Mas independente da imaginação popular, a verdade é que a pedra do Frade e a Freira, é mais um encanto em uma região repleta de riquezas naturais.
LENDA:
O seu formato, que lembra a imagem de um frade e uma freira, surgiram lendas à respeito da origem dessa formação. Diz a lenda que um frade e uma freira se apaixonaram e como suas vidas deveriam ser dedicadas a servir à Deus não puderam se render a esse amor. Como forma de permanecerem unidos os dois foram transformados em montanha, de tão grande era o amor, e ficam admirando um ao outro eternamente.
A pedra do Frade e da Freira é uma formação rochosa com 683 metros de altura, localizada na divisa dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Rio Novo do Sul, próximo a BR 101, na região sul do estado do Espírito Santo. Ela é composta por montanhas geminadas que aparentemente formam as figuras de duas pessoas colocadas frente a frente como se estivessem conversando ou simplesmente se encarando, mostrando um quadro de tamanha beleza que se tornou motivo de cartões postais levados por turistas e pelos próprios capixabas, como recordação daquela paisagem bucólica e encantadora. Sobre a mesma criou-se uma lenda que vem de tempos antigos, ninguém sabe precisar quando, que nos conta a história de um frade que se apaixonou pela freira que com ele trabalhava na cristianização dos índios da região, e acabou sendo correspondido no amor que tomara de assalto o seu coração. Diz essa narrativa que Deus condoeu-se do sofrimento que martirizava esses seus dois servidores, e decidiu eternizar a paixão que os atraía um ao outro, transformando-os em pedra.
Atualmente o Parque Municipal Frade e a Freira tornou-se Monumento Natural Frade e Freira.
Beleza e mistério também numa montanha de granito, de 683 metros de altitude. A pedra do "Frade e a Freira" é um daqueles lugares que é impossível ignorar. O nome da pedra teve origem no formato, que lembra a imagem de um frade e uma freira, de frente um para o outro, como se estivessem conversando, ou, simplesmente se olhando. O monumento fica numa região que compreende os limites entre os municípios de Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim, Rio Novo do Sul e Vargem Alta. Fato que há anos tem motivado um impasse entre eles. Cada um reivindica para si, o direito de ser o dono da área onde a pedra está localizada. Polêmica à parte, o que chama mesmo a atenção, é a paisagem encantadora das duas montanhas germinadas. Um dos principais cartões postais do Espírito Santo. E não é só a beleza que seduz capixabas e turistas. A pedra deu origem a uma lenda. Um frade e uma freira teriam se apaixonado. Como não podiam se entregar a esse amor, pois deveriam dedicar suas vidas a serviço de Deus, os dois teriam sido transformados em pedra, eternizando o amor entre eles. Mas independente da imaginação popular, a verdade é que a pedra do Frade e a Freira, é mais um encanto em uma região repleta de riquezas naturais.
LENDA:
O seu formato, que lembra a imagem de um frade e uma freira, surgiram lendas à respeito da origem dessa formação. Diz a lenda que um frade e uma freira se apaixonaram e como suas vidas deveriam ser dedicadas a servir à Deus não puderam se render a esse amor. Como forma de permanecerem unidos os dois foram transformados em montanha, de tão grande era o amor, e ficam admirando um ao outro eternamente.
A pedra do Frade e da Freira é uma formação rochosa com 683 metros de altura, localizada na divisa dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Rio Novo do Sul, próximo a BR 101, na região sul do estado do Espírito Santo. Ela é composta por montanhas geminadas que aparentemente formam as figuras de duas pessoas colocadas frente a frente como se estivessem conversando ou simplesmente se encarando, mostrando um quadro de tamanha beleza que se tornou motivo de cartões postais levados por turistas e pelos próprios capixabas, como recordação daquela paisagem bucólica e encantadora. Sobre a mesma criou-se uma lenda que vem de tempos antigos, ninguém sabe precisar quando, que nos conta a história de um frade que se apaixonou pela freira que com ele trabalhava na cristianização dos índios da região, e acabou sendo correspondido no amor que tomara de assalto o seu coração. Diz essa narrativa que Deus condoeu-se do sofrimento que martirizava esses seus dois servidores, e decidiu eternizar a paixão que os atraía um ao outro, transformando-os em pedra.
A montanha do Frade e da Freira fica situada entre os municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Rio Novo do Sul, e sempre pertenceu ao primeiro. Porém, quando o segundo se tornou independente, sua administração bateu pé e quis ficar com a rocha em seu território, provocando uma discussão que o IBGE, como mediador natural da questão, já anunciou que vai solucionar através da medição das terras, mas ninguém sabe quando. Sobre o problema, a opinião popular tida e havida como consensual é a de que Cachoeiro tem os melhores ângulos para contemplar o monumento natural que tanto embeleza aquela região.
Ao escrever sobre sua terra natal (cujo nome significa água encachoeirada, leito acidentado pelo excesso de pedras, formando torrentes espumosas) o cachoeirense Evandro Moreira esclarece que “seus primeiros desbravadores foram os frades jesuítas, que pesquisavam ouro nas Minas do Castelo, desde 1625, tendo ali construído uma capela e a Aldeia dos Montes. O caminho não era ainda o rio Itapemirim. Demandava-se as Minas a partir do rio Doce ou, provindo de Minas Gerais, pela região do rio Manhuaçu, por onde chegou Pedro Bueno Cacunda, em 1705 e que é considerado o primeiro bandeirante dos "cachoeiros". Também se chegava diretamente de Benevente e Itapemirim pelo antigo caminho de Santa Cruz, por onde fugiram os garimpeiros das Minas, por volta de 1776, fixando-se na região do baixo Itapemirim (Vila e Barra)”. E continua: “A partir de 1812, existiu aqui o Quartel da Barca, que era um referencial para os soldados que batiam as matas, formando um triângulo ‘passando pela estrada do Rubim (ligando Vitória a Mariana), seguindo pelo sertão até a fazenda da Muribeca (dos frades Jesuítas que pesquisavam ouro, situada no extremo da Província)...”.
Ao escrever sobre sua terra natal (cujo nome significa água encachoeirada, leito acidentado pelo excesso de pedras, formando torrentes espumosas) o cachoeirense Evandro Moreira esclarece que “seus primeiros desbravadores foram os frades jesuítas, que pesquisavam ouro nas Minas do Castelo, desde 1625, tendo ali construído uma capela e a Aldeia dos Montes. O caminho não era ainda o rio Itapemirim. Demandava-se as Minas a partir do rio Doce ou, provindo de Minas Gerais, pela região do rio Manhuaçu, por onde chegou Pedro Bueno Cacunda, em 1705 e que é considerado o primeiro bandeirante dos "cachoeiros". Também se chegava diretamente de Benevente e Itapemirim pelo antigo caminho de Santa Cruz, por onde fugiram os garimpeiros das Minas, por volta de 1776, fixando-se na região do baixo Itapemirim (Vila e Barra)”. E continua: “A partir de 1812, existiu aqui o Quartel da Barca, que era um referencial para os soldados que batiam as matas, formando um triângulo ‘passando pela estrada do Rubim (ligando Vitória a Mariana), seguindo pelo sertão até a fazenda da Muribeca (dos frades Jesuítas que pesquisavam ouro, situada no extremo da Província)...”.
Por essa explanação se fica sabendo que há quase quatrocentos anos os frades andavam pela região sulina do Espírito Santo em busca de almas e ouro, o que fortalece a veracidade da lenda que muitos e muitos anos depois, em 1938, adquiriu foro de verdade nos versos de Benjamim Silva (1886-1954), natural de Castelo, então ainda pertencendo a Cachoeiro de Itapemirim, que figura em várias antologias de poetas nacionais com o soneto “O Frade e a Freira”, um dos mais conhecidos da poesia espírito-santense: Diz ele:
Na atitude piedosa de quem reza,
e como que num hábito embuçado,
pôs, naquele recanto, a natureza
a figura de um frade recurvado.
E sob um negro manto de tristeza
vê-se uma freira, tímida ao seu lado,
que vive ali rezando, com certeza,
uma oração de amor e de pecado.
Diz a lenda – uma lenda que espalharam –
que aqui, dentre os antigos habitantes,
houve um frade e uma freira que se amaram.
Mas que Deus os perdoou lá do infinito,
E eternizou o amor dos dois amantes
Nessas duas montanhas de granito.
Mas como na vida tudo tem um porem, o escritor José Augusto Carvalho, mineiro de Governador Valadares, mestre em Lingüística pela UNICAMP, e doutor em Língua Portuguesa pela USP, revela em artigo de sua autoria que dois autores espírito-santenses haviam se insurgido contra essa lenda. Em 1968, diz ele, foi a vez de Maria Stella de Novaes, que em seu livro “Lendas Capixabas”, alega que as freiras só chegaram ao Espírito Santo no início do século 20, enfatizando, ainda, que “uma lenda não pode incidir num anacronismo, nem discrepar a história”. Anos depois (2004), foi a vez de Rodrigo Campaneli publicar “As Mais Belas Lendas Capixabas”, no qual, com esse mesmo argumento ele reconta a história centenária mudando-lhe o título para “O Frade e a Índia”, ou seja, por obra e arte dele, desaparece a freira cheia de amores, dando lugar a uma indiazinha não menos romântica.
Discordâncias à parte, o fato é que em fins do ano passado o governo do Espírito Santo, através de decreto, deu ao monumento natural “O Frade e a Freira” a condição de marco representativo do Estado, reconhecendo que sua considerável beleza cênica lhe confere um grande potencial para o turismo sustentável regional, integrado às condições naturais dos ecossistemas e das paisagens, podendo promover novas opções de renda para as comunidades residentes na Unidade e em seu entorno.
Quanto aos protagonistas dessa história de amor e mistério, continuarão sendo cantados em prosa e verso pelos tempos à fora, não obstante as opiniões em contrário.Este texto também foi publicado em http://www.efecade.com.br/, que o autor está construindo. Visite-o e deixe a suaopinião.
Na atitude piedosa de quem reza,
e como que num hábito embuçado,
pôs, naquele recanto, a natureza
a figura de um frade recurvado.
E sob um negro manto de tristeza
vê-se uma freira, tímida ao seu lado,
que vive ali rezando, com certeza,
uma oração de amor e de pecado.
Diz a lenda – uma lenda que espalharam –
que aqui, dentre os antigos habitantes,
houve um frade e uma freira que se amaram.
Mas que Deus os perdoou lá do infinito,
E eternizou o amor dos dois amantes
Nessas duas montanhas de granito.
Mas como na vida tudo tem um porem, o escritor José Augusto Carvalho, mineiro de Governador Valadares, mestre em Lingüística pela UNICAMP, e doutor em Língua Portuguesa pela USP, revela em artigo de sua autoria que dois autores espírito-santenses haviam se insurgido contra essa lenda. Em 1968, diz ele, foi a vez de Maria Stella de Novaes, que em seu livro “Lendas Capixabas”, alega que as freiras só chegaram ao Espírito Santo no início do século 20, enfatizando, ainda, que “uma lenda não pode incidir num anacronismo, nem discrepar a história”. Anos depois (2004), foi a vez de Rodrigo Campaneli publicar “As Mais Belas Lendas Capixabas”, no qual, com esse mesmo argumento ele reconta a história centenária mudando-lhe o título para “O Frade e a Índia”, ou seja, por obra e arte dele, desaparece a freira cheia de amores, dando lugar a uma indiazinha não menos romântica.
Discordâncias à parte, o fato é que em fins do ano passado o governo do Espírito Santo, através de decreto, deu ao monumento natural “O Frade e a Freira” a condição de marco representativo do Estado, reconhecendo que sua considerável beleza cênica lhe confere um grande potencial para o turismo sustentável regional, integrado às condições naturais dos ecossistemas e das paisagens, podendo promover novas opções de renda para as comunidades residentes na Unidade e em seu entorno.
Quanto aos protagonistas dessa história de amor e mistério, continuarão sendo cantados em prosa e verso pelos tempos à fora, não obstante as opiniões em contrário.Este texto também foi publicado em http://www.efecade.com.br/, que o autor está construindo. Visite-o e deixe a suaopinião.
CONCORDO SE ESSA E A VERDADE ESTUDADA PESQUIZADA CONCORDO ESSE PAIZ TUDO TEM QUE SE PASSADO A LIMPO....
ResponderExcluirLinda paisagem
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