Newton Braga nasceu na fazenda do Frade em 11 de agosto de 1911, município de Cachoeiro de Itapemirim. Filho do primeiro prefeito de Cachoeiro Francisco de Carvalho Braga e Dona Rachel Coelho Braga. O casal teve 13 filhos, dentre eles Carmozina, Armando, Yeda, Ana Graça, Rubem Braga e Newton Braga, que fundou o Jornal Correio do Sul, juntamente com o irmão Armando em 30 de junho de 1928. Seus escritos, a maioria, foram publicados nos Diários Associados de Belo Horizonte e mais tarde no Correio do Sul. Seus primeiros poemas foram reunidos no livro Lirismo Perdido. O Dia de Cachoeiro, criado por Newton Braga, comemorado no dia 29 de junho, e a homenagem ao Cachoeirense Ausente Nº 1 nasceram na Livraria de Reynaldo Machado em 1938 e a primeira comemoração foi a partir de 1939, quando foi composto o Hino do Cachoeirense Ausente e escolhido a cada ano um Cachoeirense Ausente. Newton Braga foi autor da letra e a música que tem como título "Cantiga do Cachoeirense Ausente" foi composta pelo maestro Hélio Ramos. Sua vida profissional esteve ligada ao Cartório de Primeiro Ofício, que tem o seu nome. Foi professor de português. Gostava de escrever versos e além do livro Lirismo Perdido é autor do Rio Itapemirim, adaptada a uma música francesa sobre o Rio Sena, e Marataízes, abaixo mencionado. Casou-se em 1938 com a professora que está na foto ao seu lado, Izabel Cúrcio Braga. Izabel além de professora era compositora e pintora. O Hino Marataízes com a letra de Newton Braga tem a música de sua autoria, e é uma belíssima canção - "Amor, é uma praia assim É ter alguém. Ter você perto de mim..." O casal teve três filhos - Rachel, Marília e Edson, que é jornalista e predicador da segunda edição do livro Histórias de Cachoeiro, de seu pai Newton Braga. Newton Braga, o poeta, o cachoeirense, o esposo, o pai, o jornalista, o amigo, o tabelião, o Cachoeirense Ausente nº 1, cachoeirense de todos os dias de Cachoeiro, morreu aos 51 anos em 1º de junho de 1962 no Rio de Janeiro.
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