PRAÇA JOÃO PESSOA
E. F. Itapemirim (c.1915-1962)
Município de Cachoeiro do Itapemirim, ES
E. F. do Itapemirim - km 55 (1948) ES-1864
Inauguração: 1915
Uso atual: demolida
Sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolida)
E. F. Itapemirim (c.1915-1962)
Município de Cachoeiro do Itapemirim, ES
E. F. do Itapemirim - km 55 (1948) ES-1864
Inauguração: 1915
Uso atual: demolida
Sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolida)
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Itapemirim foi construída entre 1910 e 1920, inicialmente entre a estação da Barra, no porto da Barra do Itapemirim e a Usina Paineiras, depois completada até a Praça João Pessoa, em Cachoeiro. A ferrovia derivava de um projeto mais antigo que deveria ligar o porto da Barra a Castelo e Alegre, mais ao norte. Os trechos entre Cachoeiro e Castelo e Coutinho e Rive foram construídos nos anos 1880. O primeiro se transformou na E. F. Caravelas, e parte dele (Coutinho-Castelo) mais tarde foi o ramal de Castelo da Leopoldina. A E. F. Itapemirim, uma das poucas na região a não cair nas mãos da Leopoldina, foi finalmente extinta em meados dos anos 1960, quando já se estendia até a praia de Marataízes, uma estação além da Barra.
A ESTAÇÃO: A estação da Praça João Pessoa era o ponto de partida para a E. F. Itapemirim, que chegava até a praia de Marataízes. Dali havia uma ligação por trilhos com a estação da Leopoldina de Cachoeiro de Itapemirim. "A estação da Itapemirim ficava a uns 200 metros da estação da Leopoldina. Enquanto essa perpassava a cidade de uma ponta a outra, a de Itapemirim chegava por outra via e não chegava a alcançá-la, embora ficassem no mesmo plano visual. Ao chegar próximo das estações, os trilhos das duas corriam paralelo, com um desnível de 1m - o da Itapemirim era o mais alto" (América Moraes Moysés, 11/2005). "Existia uma conexão de trilhos entre a Leopoldina e a Itapemirim na altura da Praça Pedro Cuevas Junior, de tal maneira que as maquinas pequenas que ele chama de maquinas pequenas Grupo 1 . numeros 110, 111, 112 e 113 da Leopoldina, entravam nos trilhos da Itapemirim e manobragam as cargas de abacaxi eram facilmente passadas de um para outro vagão" (Gladstone Rubim, 2006). Com a desativação da ferrovia, na primeira metade dos anos 1960, a estação foi fechada e posteriormente demolida. A própria praça teve o seu nome alterado, e se chama hoje Praça Pedro Cuevas Junior.
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